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Tudo isso e eu tentamos negar a minha adolescência incomum. O desejo incessante de minha mente ser lida por alguém que leia mentes, tic tac tic tac, o tempo passa e ninguém aqui para ler minha mente e decifrar meus sorrisos. Como se alguém algum dia tivesse a capacidade de decifrá-los, como se alguém já tivesse invadido meus pensamentos para descobrir o que eu realmente preciso. Isso nunca acontecerá, se isso me acontecesse seria a vida mais feliz ou talvez a mais triste.
Pela primeira vez, eu me dei conta de que o necessário sou só eu. Eu sou o problema que vê problemas em tudo, ou talvez a solução que vê esclarecimento em tudo. Talvez eu seja de natureza híbrida, talvez eu seja anormal, talvez eu seja normal como todos.
Mais do que nunca eu preciso de uma pílula vermelha, preciso de uma mordida cheia de insulina, preciso transformações. Qualquer tipo de transformação preciso de ajuda, não precisa ninguém me ajudando. Ajuda mental, talvez eu tenha baixa auto-estima, talvez isso seja resultado de auto-credibilidade, talvez isso seja esquizofrenia... Talvez seja a necessidade, necessidade de pessoas, cidades, alimentos, roupas, conversas, pensamentos. Estou quase voltando com a ideia: "Para escrever não precisa ter uma alma apaixonada/revoltada/odiosa/linda/etc. Precisamos apenas criar uma alma com as características que precisamos e absorvê-la temporariamente.". Escrever, escrever, absorver, ficar triste, feliz, triste, feliz. A vida então se resume em tristeza e felicidade? Eu sou feliz e obtenho sucesso sendo triste, não tendo o que eu quero. Sou triste quando sou feliz, obtenho sucesso e tenho tudo o que eu quero; se obtenho sucesso enquanto não tenho o que quero, o sucesso me deixa absolutamente triste e isso me leva a um círculo interminável de sensações simples que são personificadas de modo insignificantemente gigante.
Não me importa o normal, eu quero o escondido, o triste, o doloroso, o que machuca. Sinto que alguém pode ler minha mente, alguém pode me salvar e detectar meus sorrisos sinto que alguém pode me dar a querida pílula vermelha, minha red pill que procuro desde o início. Esse alguém sou eu. Myself é a palavra certa. Eu mesma, minha alma, meu cérebro. Aliás: a parte o cérebro em que não foi esmagada. Eu preciso de você, e esse você sou eu. Sou eu em você que não existe.
Eu quero me entender mais do que eu entendo, quero ter certeza do que eu sou, do que eu quero. Egoísta.
Meus garranchos são sempre iguais, minhas frases são tão previsíveis, é tudo tão... Escuro. Se eu sonhasse com vampiros, zumbis, curupiras, mulas sem cabeça, demônios; eu teria um motivo. Mas eu sonho com humanos.
Escuto as músicas, não prestando atenção nas letras. Talvez seja esse o problema, os detalhes que eu tanto prestava atenção estão escapando pelos meus dedos mais do que nunca, as explicações contradizem umas às outras.
Tenho sorte porque as palavras fluem em minha mente, isso não é um conto erótico. É um conto de dor muda e feliz, de uma mente que se contenta com a confusão e a mudez.
Essa sou eu... De novo, over and over again.
P.S.: Saudades Malu, Geu e Carol. Amigas fazem muita falta.
eu amo você Gi, e também estou com muitas saudades :S
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