segunda-feira, 13 de julho de 2009

MARROM...

... madeira, marulho, mártir, malícia, misticismo, mistura, milagre, mistério, materialismo, marido, monte, momento, maiô, musicalidade, mirror, master, mudez...

Inexpressividade de uma cor muda e a mudez expressiva da cor, causam confusão aos que olham. Sempre em contradição, procurando mártires para sobreviver eu vou, procurando motivos para ser menos medíocre. Se eu fosse uma cor, não seria uma cor primária, independente, alegre... Seria uma cor terciária, recebendo algumas doses tristes para me tornar o que eu seria, dependente da dor, da mistura de sentimentos e me tornando aparentemente feliz.

Sinto a depressão momentânea me atacando, cada fração de segundo o formigamento em minhas pernas aumenta, a incerteza é letal, sinto alguma espécie de êxtase me invadir e depois de segundos o que eu entendo por realidade lutando contra o platonismo que vem me assombrando durando uma década e meia. Eu poderia viver em minhas ilusões, mas a minha consciência insiste em me dar alguma pílula vermelha no café da manhã.

A inexpressividade que assola diariamente é maior do que qualquer espécie de dor, é a pior dor de não sentir dor, não sentir nenhum sentimento físico. Mergulho em formol. Eu descreveria assim e minha dor, intacta, imutável, vazia; não exatamente qualquer tipo de dor, mas a dor de não sentir nada.

RED PILLS, pela manhã, à tarde e à noite. Minha única saída é viver sem elas, minha única saída é encontrar a situação certa para despertar sem causar estragos.

Eu estarei lá quando eu precisar, com corpos, almas e armas presentes. Continuo sendo eu, objeto transferindo almas diretas ao papel feliz.


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